02 junho 2015

TALIN - ESTÔNIA

Uma verdadeira beleza Báltica
Se houvesse um concurso para eleger a mais bela cidade medieval do Báltico, certamente Talin venceria. Não somente por suas belas paisagens, mas por envelhecer de forma tão graciosa. A cidade antiga de Talin, com suas torres espirais góticas, as antigas torres de sino e as ruas sinuosas, talvez seja a mais bem preservada deste tipo em toda a Europa. Na Idade Média, Talin foi dividida em duas partes : Toompea, com suas fortalezas administradas pelos Cavaleiros Teotônicos e a Cidade Baixa, habitada por mercadores de Jansa. Todo o distrito histórico conseguiu preservar o seu charme através do domínio Sueco e Soviético e, mesmo hoje em dia, coexiste em perfeita harmonia com uma Talin totalmente moderna.
A capital fascinante da Estônia possui vários parques, cafés, atividades esportivas e lojas. Depois de ter explorado a cidade antiga e todos os seus locais históricos, visite as deslumbrantes áreas vizinhas. Suba em uma bicicleta e pedale até a pitoresca Kakumae. Percorra os pântanos intocados do parque Pohja-Korvemaa. Ou aprecie as maravilhas naturais e feitas pelo homem no Kariorg, antigo palácio de Pedro, o Grande.

















01 junho 2015

SÃO PETERSBURGO - RUSSIA


Inspirado por suas viagens através da Europa, Pedro, o Grande, partiu para criar uma grande cidade portuária - "A janela para o oeste" da Rússia. Em 1703, a primeira fortaleza foi erguida no Rio Neva. Fachadas neoclássicas, catedrais com cúpulas e residências barrocas foram construídas ao longo dos canais da cidade. Em 1712, a capital passou de Moscou para São Petersburgo. Depois, Catarina, A Grande, continuou o sonho, construindo palácios, parques e praças ainda mais elaborados, todos projetados por arquitetos franceses e italianos. mas, diante de toda essa opulência, revoltas sociais tiveram início, originando o Partido Comunista de Lênin. Foi assim que a revolução começou... e também como teve seu fim. Atualmente, São Petersburgo está novamente em transformação, sempre receptiva a novas ideias e buscando inspiração.
O museu Hermitage possui uma das maiores coleções de arte do mundo, embora o próprio prédio já seja uma obra de arte. Outro lugar que voce deve visitar é Peterhof, a luxuosa residência de verão dos czares. Após ter visto todos os palácios e catedrais possíveis em um dia, conheça a vida social sofisticada de São Petersburgo.
Com seu labirinto de canais, elaboradas catedrais e residências extraordinárias, São Petersburgo tem uma arquitetura manifestamente irretocável. A Cidade como um todo é visualmente impressionante em cada uma de suas fachadas neoclássicas. E, mesmo que só percorra um ou dois dos inúmeros palácios da cidade, você atingirá sua cota de visita aos mais prodigiosos marcos arquitetônicos do mundo. É absolutamente obrigatória uma visita ao Palácio de Inverno, ao Museu Hermitage e ao impressionante Palácio Peterhof. A catedral de São Isaac tem o maior domo do mundo e, entre as igrejas cristãs ortodoxas russas, a Igreja do Sangue Derramado é extraordinária. Vale uma visita no seu interior que é totalmente construída em mosaico.
Reserve um tempo para fazer compras, comer alguma coisa e apreciar o cenário sofisticado. Lembranças típicas como a bonequinha matryoshka, o ovo faberge e uma bela caixa de laca voce encontra com facilidade. Não deixe de provar o clássico blini russo coberto de caviar. Há uma imensa quantidade de restaurantes grandiosos e sofisticados. E, para uma atmosfera mais boêmia, visite um dos vários cafés e casas de chá da cidade. Não deixe de comer strogonoff e tomar uma vodka.

Igreja do Sangue derramado
A vista externa já é um espetáculo a parte porém o interior é indescritível. A entrada é paga ( 18 euros ) e compensa cada centavo.
Interior da Igreja do Sangue derramado

Detalhe do mosaico
O interior da Igreja do Sangue derramado é inteiramente feito em mosaico.


Esqueça as placas
Tentar descobrir os lugares lendo as placas ou seguindo um mapa já é uma aventura a parte.
Acessibilidade de primeiro mundo

Interior de uma estação de metrô

Metro de São Petersburgo

O sol que nunca se põe

24 maio 2015

AUSCHWITZ - POLÔNIA

Historia do campo de concetração de Auschwitz.

Auschwitz é mundialmente reconhecido como símbolo de terror, genocídio e holocausto. Foi erguido em 1940 pelo sistema Nazi nas redondezas da cidade de Oswiecim, ocupada na época pelo exercito alemão, assim como toda a Polônia durante a II Guerra Mundial. O nome da cidade foi mudado de Oswiecim para Auschwitz ficando o campo com o mesmo nome.
O campo de concentração foi aumentado nos anos seguintes e dividido em três partes: Auschwitz I, Auschwitz II - Birkenau, Auschwitz II Monowitz existindo também mais de 40 sub-campos. De início eram Polacos os deportados e assassinados neste campo. Depois seguiram-se prisioneiros de guerra soviéticos, ciganos e de outras nacionalidades. A partir de 1942 este campo tornou-se no maior lugar de extermínio em massa de Judeus em toda a história da humanidade, parte do projeto Nazi de extermínio total deste povo. A maior parte de Judeus deportados era imediatamente exterminada nas câmaras de gás de Birkenau.
Estima-se que tenham sido deportados para este campo mais de 1,1 milhões de Judeus oriundos de toda a Europa ocupada, perto de 150 mil polacos, prisioneiros políticos na sua maioria, cerca de 23 mil ciganos, mais de 15 mil prisioneiros de guerra soviéticos assim como umas dezenas de milhares de prisioneiros oriundos de outras nações. A maioria destes prisioneiros morreu neste campo.
No final da guerra as SS iniciaram o desmantelamento e demolição deste campo tentando assim encobrir este horrível crime contra a humanidade. Destruíram as câmaras de gás e os crematórios e queimaram documentos. Os prisioneiros ainda com alguma força foram levados para outros campos na Alemanha. Os restantes ( perto de 7 mil ) foram liberados pelo Exercito Vermelho em janeiro de 1945.

Entrada do campo de Auschwitz I - Portão com a inscrição "Arbeit macht Frei" ( O trabalho Liberta).
Neste lugar antes da guerra encontrava-se o quartel do Exército Polaco de Oswiecim. A possibilidade de usar de imediato estas instalações desertas, o aumento de detenções em massa de Polacos, as prisões superlotadas, foram as razões principais que levaram as SS a abrir o campo de concentração neste local em meados de 1940 inicialmente para prisioneiros políticos polacos.

No principal edifício de vigia encontra-se a porta de entrada do campo de Auschwitz II - Birkenau, mais conhecida pelos prisioneiros como "Porta da Morte". Os Nazis deram início à construção deste campo no outono de 1941 na localidade de Brzezinka situada a 3 Km de Oswiecim, da qual foram evacuados os seus habitantes e suas habitações demolidas. Neste campo foi instalada a maior parte da maquina de extermínio e nele assassinadas a maior parte das vítimas do campo.


Foto tirada por um soldado da SS em 1944 no mesmo local como é visto hoje, onde os médicos das SS faziam a seleção dos deportados.
Eram colocados em duas filhas separadas: uma para mulheres e crianças e outra para homens. Entre estes os fortes e saudáveis eram separados dos idosos, doentes, das grávidas e das crianças. Os declarados aptos para trabalhar ficavam no campo. Os restantes (70 a 75%) eram conduzidos às câmaras de gás e exterminados.


Fragmento da rampa onde as SS faziam a seleção entre os Judeus.
Ao fundo vê-se a porta principal de KL Birkenauy, pela qual entrava o transporte de deportados a partir de 1944. Antes os comboios paravam fora do campo.


Latas que continham o Cyclon B, encontradas no campo depois da liberação ( em exposição em Auschwitz I) O Cyclon B foi usado até 1941 unicamente como desinfetante. Entre agosto e setembro do mesmo ano passou a ser usado como meio de extermínio em massa. era fornecido em latas especiais para evitar contaminações acidentais.

Malas de judeus deportados e exterminados em Auschwitz encontradas no campo depois da sua liberação (em exposição em Auschwitz I) São restos de haveres que pertenciam aos assassinados. As autoridades do campo não tiveram tempo de enviá-las para a Alemanha ou de destruí-las antes da liberação do campo.



Auschwitz I - edifício no qual encontravam-se a primeira câmara de gás e crematório. O crematório funcionou de agosto de 1940 a julho de 1943. De acordo com os cálculos das autoridades Nazis nele poderiam ser cremados 340 cadáveres por dia. No compartimento ao lado encontrava-se a primeira câmara de gás. Nelas as SS eliminaram milhares de Judeus assim como vários grupos de prisioneiros de guerra Soviéticos usando o Cyclon B.

Auschwitz I - interior da câmara de gás com capacidade de exterminar várias centenas de pessoas de uma só vez. No teto estavam os orifícios pelos quais era lançado o Cyclon B. Em Auschwitz II - Birkenau foram construídas novas câmaras de gás com maior capacidade e nelas foi levado a cabo o extermínio de massa de Judeus. Com o tempo esta câmara deixou de ser usada.


Auschwiz I - fornos crematórios no edifício da primeira câmara de gás e crematório do campo. De acordo com os cálculos das autoridades Nazis seria possível cremar neles 340 cadáveres por dia. Uma vez que em 1943 foram construídos crematórios novos e de maior capacidade em Auschwitz II - Birkenau, os Nazis deixaram de cremar neste neste crematório. De Acordo com a empresa que construiu os crematórios nos dois campos, no novos fornos era possível cremar 4.576 cadáveres por dia.

Ruínas da câmara de gás e crematório II. Milhares de Judeus, logo após a sua chegada ao campo, foram aqui exterminados. Para além destes foram aqui cremados os cadáveres dos prisioneiros do campo: Judeus, Polacos, Ciganos entre outros. De acordo com as autoridades Nais era possível cremar neste fornos 1440 cadáveres diariamente.
Nos finais de 1944, perdida que estava a guerra, os Nazis desmantelaram os crematórios com a intenção de eliminar as provas dos crimes cometidos. No entanto não conseguiram desmantelar por completo o edifício que entretanto tinha sido dinamitado a 20 de janeiro de 1945.



Auschwitz I - Muro do fuzilamento.
Nos anos de 1941 - 1943 as SS fuzilaram aqui milhares de pessoas. Aqui pereceram principalmente Polacos, líderes e membros de grupos conspiratórios, reféns assim como aqueles envolvidos na preparação de fugas.



O texto e algumas fotos acima foram tirados do Guia fornecido pelo museu durante a visitação.
Elaborado por : Edições "Krokus"
Fotografias : Stalislaw Momot